Estou reclusa esses dias. Em casa, mais precisamente no universo do meu quarto, tenho passado meu tempo, aproveitado para fazer uma faxina geral: contatos, e-mails, escritos, armários, gavetas reais e virtuais. Estou desencavando sonhos antigos, relendo cartas amorosas, furiosas, textos de despedida e manifestos de indignação.
Esta "arrumação" se fez urgente devido à bagunça que a minha vida se encontrava: excesso de informações, desencontro de ideias, o caos passou de "turista" para "imigrante", com direito à nacionalidade, vejam vocês... Dei um basta.
Hoje passei o dia em protesto. Não levantei da cama para nada mais urgente, a não ser para dar assistência às necessidades do meu corpo. Foi um protesto gostoso, que permitiu grandes reflexões e um exercício de "amor à primeira pessoa". Porque se não cuidar do meu "patrimônio", em pouco tempo ficarei apenas na lembrança, na frigidez de um sepulcro, e como quero viver muito, incomodar e amar muita gente...
Pois é, pessoas, vim rapidamente escrever umas linhas. Volto logo. Beijos a todos...
Aqui exponho meus pensamentos, anseios, insights. Fico mais perto das Letras, dos amigos, da Poesia, essa força intensa e imensa que move meu coração e motiva meus gestos. Salve a Poesia, santa Poesia.
terça-feira, 19 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Do alto do meu observatório
Estes últimos dias tenho refletido sobre minha vida, ou melhor, sobre os caminhos que ela tem trilhado. Percebi que hoje sou mais alegre do que a um tempo pretérito. Não quer dizer que sou mais feliz hoje, felicidade é uma "arma quente", como diria o poeta Belchior, ou uma palavra "um tanto quanto perigosa" segundo Raulzito.
Mais feliz não estou, feliz eu sou, é um estado perene. O que mudou é que hoje estou consciente de quem sou no mundo, na família, na rodas de amigos e sobretudo, na sociedade, pois conheço os mecanismos necessários para manter-me bem fisica e emocionalmente. Descobri que não preciso agradar ninguém nem superar expectativas utópicas: sou livre para errar, amar, sentir, perceber, aceitar e até mesmo rejeitar o que não me faz bem ou entristece. E confesso, sofri muito por não saber destas pequenas coisas...
Posso dizer o que penso, ser Janaína com todas as virtudes, defeitos, oscilações de humor e timbre vocal. Posso adorar poesia, ser intelectual sem preocupar-me com críticas jocosas e rejeição.
Consigo ser normativa, linguístia, retórica, amante do amor e da discórdia
Barroca, Clássica, Modernista, Dadaísta, Gerativa, Prosa, Canção,
Romântica, política, religiosa, anárquica com todo excesso e escassez de criatividade
Intensa, rasa, profunda, superficial e até mesmo fútil
Posso desprezar tudo (que conheço) e abraçar o novo, o vindouro, o passado
Só não quero ser uma pessoa amarga, incapaz de amar, pensar, questionar, conhecer
Conjugar verbos, adjetivar coisas e pessoas, rir alto, chorar perdas e glórias, admirar, contemplar
E se este dia chegar, certamente estarei no meu sepulcro.
Mais feliz não estou, feliz eu sou, é um estado perene. O que mudou é que hoje estou consciente de quem sou no mundo, na família, na rodas de amigos e sobretudo, na sociedade, pois conheço os mecanismos necessários para manter-me bem fisica e emocionalmente. Descobri que não preciso agradar ninguém nem superar expectativas utópicas: sou livre para errar, amar, sentir, perceber, aceitar e até mesmo rejeitar o que não me faz bem ou entristece. E confesso, sofri muito por não saber destas pequenas coisas...
Posso dizer o que penso, ser Janaína com todas as virtudes, defeitos, oscilações de humor e timbre vocal. Posso adorar poesia, ser intelectual sem preocupar-me com críticas jocosas e rejeição.
Consigo ser normativa, linguístia, retórica, amante do amor e da discórdia
Barroca, Clássica, Modernista, Dadaísta, Gerativa, Prosa, Canção,
Romântica, política, religiosa, anárquica com todo excesso e escassez de criatividade
Intensa, rasa, profunda, superficial e até mesmo fútil
Posso desprezar tudo (que conheço) e abraçar o novo, o vindouro, o passado
Só não quero ser uma pessoa amarga, incapaz de amar, pensar, questionar, conhecer
Conjugar verbos, adjetivar coisas e pessoas, rir alto, chorar perdas e glórias, admirar, contemplar
E se este dia chegar, certamente estarei no meu sepulcro.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Reinvenção
Olá pessoas,
Mexendo e remexendo nos meus e-mails, senti "uma enorme necessidade" de excluir minha conta gmail, mas isto resultou numa consequência desstrosa: perdi meu amado blog janameninalua.blogspot.com .
Como na vida real, estou recomeçando, refazendo a casa. É a arte da reinvenção, que é tão gostosa por ser uma grande ensejo à criatividade e à resiliência (rs).
Vou recuperar meus textos, criar outros e assim a vida prossegue.
Beijo grande, e sigam-me, tá. O caminho é seguro, apesar de pedregoso!
Mexendo e remexendo nos meus e-mails, senti "uma enorme necessidade" de excluir minha conta gmail, mas isto resultou numa consequência desstrosa: perdi meu amado blog janameninalua.blogspot.com .
Como na vida real, estou recomeçando, refazendo a casa. É a arte da reinvenção, que é tão gostosa por ser uma grande ensejo à criatividade e à resiliência (rs).
Vou recuperar meus textos, criar outros e assim a vida prossegue.
Beijo grande, e sigam-me, tá. O caminho é seguro, apesar de pedregoso!
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