Explicando o inexplicável
Amar é um troço difícil de administrar. Numa hora queremos dar o céu, na outra, um tiro na testa do ser amado. Mesmo depois de tanta briga, discutir horrores, bloquear nas redes sociais, gritar ao menor sinal de aproximação, hoje senti saudades de você. E justamente porque VOCÊ não sabe da existência desse blog é que eu escrevo rsrs.
Há dias sua imagem invade meus pensamentos, sinto saudades da sua voz, da chatice, até mesmo das mensagens perguntando "como estou, "se dormi bem", "o que estou fazendo"... Hoje não tenho mais com quem brigar, com quem rir, conversar, reclamar do ronco e do excesso de cuidados. Hoje você não curte minhas fotos, não lê meus textos, e acredito que nem lembra mais de mim. Ou me queira bem longe. Até dos nossos amigos eu me afastei, porque enxergava você por trás de um "bom dia" ou de um "ei sumida" inocente. Isolei-me para fugir do óbvio...
No fundo, bem no fundo, perto do que chamam "coração", eu adoro você. A tal ponto que brigo com quem fala mal da sua pessoa, só eu tenho esse direito. Mas se me perguntarem, nego até a morte. Se você chegar perto, olhar para mim naturalmente, farei a cara mais horrorosa do mundo, mas estarei sorrindo por dentro só de te ver. Ficarei de mal, ignorarei qualquer conversa sobre você, afinal preciso dar credibilidade ao meu personagem favorito: a Fera. Porque se eu for meiga, carinhosa, grudenta, já era a fama de "má, nociva e venenosa"...
Mesmo sentindo tudo isso, não chamo de Amor. Isso que sinto é birra, e das boas. Uma implicância sem precedentes: quero-te bem, torço por sua felicidade, quero para você a coragem e o amor que couber no mundo. Do teu lado, até o caos virava riso, a fome adormecia, o corpo não conhecia cansaço. Esperar você chegar era um tormento. Hoje resta só saudade.
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