Explicando o inexplicável
Amar é um troço difícil de administrar. Numa hora queremos dar o céu, na outra, um tiro na testa do ser amado. Mesmo depois de tanta briga, discutir horrores, bloquear nas redes sociais, gritar ao menor sinal de aproximação, hoje senti saudades de você. E justamente porque VOCÊ não sabe da existência desse blog é que eu escrevo rsrs.
Há dias sua imagem invade meus pensamentos, sinto saudades da sua voz, da chatice, até mesmo das mensagens perguntando "como estou, "se dormi bem", "o que estou fazendo"... Hoje não tenho mais com quem brigar, com quem rir, conversar, reclamar do ronco e do excesso de cuidados. Hoje você não curte minhas fotos, não lê meus textos, e acredito que nem lembra mais de mim. Ou me queira bem longe. Até dos nossos amigos eu me afastei, porque enxergava você por trás de um "bom dia" ou de um "ei sumida" inocente. Isolei-me para fugir do óbvio...
No fundo, bem no fundo, perto do que chamam "coração", eu adoro você. A tal ponto que brigo com quem fala mal da sua pessoa, só eu tenho esse direito. Mas se me perguntarem, nego até a morte. Se você chegar perto, olhar para mim naturalmente, farei a cara mais horrorosa do mundo, mas estarei sorrindo por dentro só de te ver. Ficarei de mal, ignorarei qualquer conversa sobre você, afinal preciso dar credibilidade ao meu personagem favorito: a Fera. Porque se eu for meiga, carinhosa, grudenta, já era a fama de "má, nociva e venenosa"...
Mesmo sentindo tudo isso, não chamo de Amor. Isso que sinto é birra, e das boas. Uma implicância sem precedentes: quero-te bem, torço por sua felicidade, quero para você a coragem e o amor que couber no mundo. Do teu lado, até o caos virava riso, a fome adormecia, o corpo não conhecia cansaço. Esperar você chegar era um tormento. Hoje resta só saudade.
Aqui exponho meus pensamentos, anseios, insights. Fico mais perto das Letras, dos amigos, da Poesia, essa força intensa e imensa que move meu coração e motiva meus gestos. Salve a Poesia, santa Poesia.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Minha cidade está linda, vibrante. Mesmo morando muito longe, ainda consigo me encantar com sua beleza. Estive recentemente em Salvador, e incrível como está mais bonita, melhor cuidada em alguns aspectos. Apesar de algumas mazelas persistentes, Salvador hoje respira um novo ar. E caminhando pela cidade, tive um encontro maravilhoso: com a minha criança esquecida entre os afazeres do mundo adulto.
Fui na minha antiga Universidade Católica, que era no histórico Convento da Lapa, andei pela Joana Angélica, Barroquinha, deixei a Avenida Sete me levar até o Casa de Itália. Mirei a Avenida Contorno, as curvas sinuosas e litorâneas. No Mercado Modelo, quase não ouvi o berimbau. Acho que esta visita à "Mainha" foi um encontro mais íntimo e silencioso, sem a gritaria e os acordes dissonantes, sem muito fuzuê. Daqueles encontros que ficamos a noite toda olhando nos olhos, ombro a ombro vendo o poente, saboreando o mar, guardando tudo na memória.
Curei um pouco da mágoa de estar longe de todas aquelas pessoas amadas, da cidade que nasci e cresci, daquela vontade de voltar no tempo, mas não posso. Mainha me deu diploma, doçura, audácia e coragem para conquistar o mundo. E chorando muito obedeci e segui viagem. Hoje sou quase cidadã do mundo, com milhagens percorridas, algumas vivências e um pouco de maturidade, mas ainda vejo aquela mesma menina de olhos grandes, muito tímida e curiosa a respeito do mundo e da vida.
E concluí que continuo amando minha Bahia de São Salvador, a minha Ribeira, minha Cidade Baixa, e por onde vou levo comigo tudo isto, para que no meio do caminho não esqueça quem sou e qual meu lugar.
Fui na minha antiga Universidade Católica, que era no histórico Convento da Lapa, andei pela Joana Angélica, Barroquinha, deixei a Avenida Sete me levar até o Casa de Itália. Mirei a Avenida Contorno, as curvas sinuosas e litorâneas. No Mercado Modelo, quase não ouvi o berimbau. Acho que esta visita à "Mainha" foi um encontro mais íntimo e silencioso, sem a gritaria e os acordes dissonantes, sem muito fuzuê. Daqueles encontros que ficamos a noite toda olhando nos olhos, ombro a ombro vendo o poente, saboreando o mar, guardando tudo na memória.
Curei um pouco da mágoa de estar longe de todas aquelas pessoas amadas, da cidade que nasci e cresci, daquela vontade de voltar no tempo, mas não posso. Mainha me deu diploma, doçura, audácia e coragem para conquistar o mundo. E chorando muito obedeci e segui viagem. Hoje sou quase cidadã do mundo, com milhagens percorridas, algumas vivências e um pouco de maturidade, mas ainda vejo aquela mesma menina de olhos grandes, muito tímida e curiosa a respeito do mundo e da vida.
E concluí que continuo amando minha Bahia de São Salvador, a minha Ribeira, minha Cidade Baixa, e por onde vou levo comigo tudo isto, para que no meio do caminho não esqueça quem sou e qual meu lugar.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Para o Amor, não há distâncias ou impedimentos. É piegas, clichê, mas é verdade. Enquanto houver vontade de estar junto, amor, carinho, respeito, admiração, tudo fará sentido. Ao mesmo, podemos tornar a vida mais alegre, o lugar em que estamos mais colorido, divertido. Sofrer faz parte da vida, mas não podemos ser vítimas do Destino, nem das Circunstâncias.
Esperar o carnaval, as férias, a melhor oportunidade é negar-se a viver com plenitude. A vida é o hoje, o agora!
Na adolescência, reclamava, questionava, brigava por tudo...Queria mudanças. Na maturidade, estou aprendendo a ouvir (principalmente quem veio antes), selecionar amigos, e até mesmo lutas ou brigas (têm muitas que nem valem o fio do bigode!). A valorizar as estórias vividas, o amor, saber a hora certa para deixar o orgulho de lado e preservar os "brios".
Domingo faz dessas com a gente rsrs.
Esperar o carnaval, as férias, a melhor oportunidade é negar-se a viver com plenitude. A vida é o hoje, o agora!
Na adolescência, reclamava, questionava, brigava por tudo...Queria mudanças. Na maturidade, estou aprendendo a ouvir (principalmente quem veio antes), selecionar amigos, e até mesmo lutas ou brigas (têm muitas que nem valem o fio do bigode!). A valorizar as estórias vividas, o amor, saber a hora certa para deixar o orgulho de lado e preservar os "brios".
Domingo faz dessas com a gente rsrs.
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