Escrevo para dizer que estou vivo
Faço confissões, requerimentos, cartas
Pois, perto de ti, não consigo articular
Basta mirar teus olhos e a mente se apaga
Ainda entorpecido, ponho-me a escrever
Juntar letras e sons para lhe falar
E o correio se encarrega
De conduzir até você
Minhas letras de amor
Sou poeta, pouco tenho
Minhas moedas não dão para comprar rosas
Por isso te ofereço trovas com apreço
Parece pouco, mas é tudo que tenho
Com esmero e empenho
Minha alma no papel.
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