domingo, 8 de julho de 2012


O que penso a teu respeito (e guardo segredo!)


Geniosa, pacifista, irreverente... 
Passa de liberal à tirana numa facilidade terrível...
Libriana, põe numa balança seu coração
Na outra, o peso do mundo
Apaixonada pelas pessoas, coisas, cores, tudo que tem fôlego ou existência menos complicada
Tolerante com todos e juíza de si mesma
Louca, furiosa, rebelde... 
Numa intransigência silenciosa, que faz caras, bocas, sons...
Ciumenta, nostálgica, tem boa memória, péssima coordenação motora
Ela é assim, tudo e nada
Intensa e indiferente
Caprichosa, delicada
Massa bruta, coração inerte
Falante, ri com todos os músculos do corpo
A cada dia descubro algo mais sobre ela
Temos muito em comum e somos distintas
Eu a amo cada dia mais
E a cada briga, fazemos as pazes com tamanha garra
Que não me imagino mais vivendo sem ela...
Seu olhar espanta a tristeza
Se ela me ama, eu não sei
Mas o jeito que ela me sorri
me torna plena, o mais rica das criaturas.